Instalando o Windows 98 SE e Windows for Workgroups 3.11 no Dosbox com acesso a internet


Windows 98 SE no Dosbox

ScreenShot024

Windows for Workgroups 3.11 no Dosbox

Este post mostrará passo a passo como instalar o Windows 98 SE e Windows for Workgroups 3.11 no Dosbox, incluindo acesso a internet. Isso é possível por que eles são compatíveis com o MS-DOS (O Windows ME pode funcionar. Isso por que ele diminuiu o suporte ao MS-DOS desabilitando o Modo Real, para a aumentar a estabilidade do sistema).

NOTA: Nunca, eu disse nunca, instale o Windows 95 no Dosbox. Instalei a OSR2.5 (última edição disponível do Windows 95, com suporte a USB) e me incomodei bastante durante dias (sou teimoso u.ú). Ele mostra muitas mensagens de erro fatal (“Este programa realizou uma operação ilegal e precisa ser fechado”) e a internet simplesmente não funciona (provavelmente funciona, mas o navegador (IE5.5 SP1) não abre por erro fatal, independente do processador que escolho. Ele não possui ipconfig para ver as configurações da placa de rede também. Poderia ter usado o ping para ver se a internet estava funcionando. Agora deixa pra lá, morra Windows 95 O/). Se você usa-lo para rodar um programa antigo, provavelmente apenas se incomodará também. Dê um jeito de obter o disco de instalação do Windows 98 SE, ok?

image

Lembrando que o Dosbox não oferece suporte oficial ao Windows (somente ao 3.11) ou acesso a internet. Para adicionar suporte a internet, tive de adicionar suporte a placa NE2000 (placa de rede antiga, mas popular no seu tempo). Você pode ler sobre como fazer sua própria versão do Dosbox neste post. Nada foi modificado, apenas o suporte a NE2000 foi adicionado.

Download

Dosbox com acesso a internet [download]

NOTA: Após o download, precisamos adicionar o xcopy ao Dosbox para podermos instalar o Windows!

WinPcap for Windows [download]: Para que você possa acessar a internet pela VM, precisamos instalar o WinPcap. Ele filtra os pacotes da rede e redireciona os pacotes destinados a VM que vem da placa de rede física para a virtual, possibilitando o acesso a internet para o Windows no DOSBox.

MS-DOS 6.22 PT-BR (acompanha disco suplemental [EN-US]) [download]: Precisamos dele para prepararmos nosso disco rígido virtual para a instalação do Windows.

Bochs [download]: Precisamos  do Bochs para criar o disco virtual onde instalaremos o Windows.

Após o download, extraia o Dosbox em um diretório em seu computador (pode ser C:MS-DOS). Mova as imagens de disquete do MS-DOS (Disco1.img, Disco2.img Disco3.img) no mesmo diretório onde extraiu o Dosbox.

Instale o Bochs no computador. Após a instalação, abra o local onde ele está instalado (geralmente C:Program FilesBochs-(ver)).

Abra o arquivo bximage.exe (como Administrador!). Ele perguntará que tipo de imagem queremos criar: disco virtual ou disquete. Digite hd e pressione <ENTER>.

Agora, precisamos informar como os dados serão armazenados na imagem. Existem 3 possibilidades:

flat (plano): Todo o espaço que definirmos no disco virtual será ocupado pela imagem. Se definirmos um disco de 400 MB, por exemplo, 400 MB serão usados para guardar a imagem. Podemos usar o PowerISO ou WinImage para adicionarmos dados ao disco.

growing (crescer): O espaço ocupado pelo disco virtual crescerá de acordo com o tempo. Com o tempo, a performance diminui por que sofre com a fragmentação. Não podemos acessar os dados da imagem com ferramentas externas.

sparse (espalhado): O mesmo que o growing, com a diferença é que os dados são gravados em diversos arquivos. Por exemplo: Podemos dividir 16MB em 2 imagens de 8MB cada. Se uma delas corromper, a outra continua intacta. Ele facilita também o transporte de imagens entre um computador e outro, por que podemos transferir apenas o que precisamos, não o disco inteiro. Sofre em fragmentação tanto quanto o growing.

Escolheremos flat por possuir a melhor performance entre os modos (por não sofrer fragmentação). Digite flat no prompt e pressione <ENTER>.

Ele perguntará qual o tamanho do Disco virtual que criaremos, em MB. Digite 400 e pressione <ENTER>. Anote a informação cyl que o programa repassar caso você usou um valor diferente de 400 MB, que usa 812 cilindros. Este valor é importante por que precisamos informa-lo ao Dosbox para que ele possa acessar o disco. Como nome, digite Windows.img e pressione <ENTER>.

screenshot040

Agora, mova o arquivo Windows.img (está no mesmo diretório onde executamos o bximage.exe) para o diretório onde você extraiu o Dosbox (C:MS-DOS).

O DOSBox não suporta discos maiores que 504 MB criados pelo Bochs (você pode ler o por quê logo abaixo). Se você deseja usar um disco superior a 504 MB, você pode baixar a imagem de 2 GB (formatada como FAT16) aqui [link alternativo]. Extraia a imagem para o diretório onde o DOSBox está instalado, renomeando-a para Windows.img. O uso desta imagem não é recomendado para uso no Windows 3.11 ou MS-DOS.

O DOSbox suporta discos com até 2 GB. Esta limitação é devido a algumas funções usadas pelo DOSBox (para ler e escrever no disco virtual), impossibilitando o uso de discos de grande capacidade. [6]

Antes de comentar o por quê destas limitações, precisamos entender como os dados são organizados no disco.

Um disco rígido possuí 3 componentes principais: trilhas (tracks), cilindros (cylinders) e cabeças (heads). 

hard-disk-track

Na imagem ao lado, uma trilha é representada na cor amarela e um setor é marcado pela cor azul.

Um setor é o local onde os dados são guardados. Antigamente eles podiam possuir desde 128 bytes a 1024 bytes (sendo o mais comum 512 bytes, por este ser o padrão da IBM).

As linhas em azul fraco são as divisões dos setores (ou seja, cada setor armazena apenas 512 bytes de informação, mas lembrando que um mesmo dado pode ser salvo em quantos setores forem necessários). No padrão IBM PC, há 63 setores por trilha.

Para podermos compreender o que é um cilindro, precisamos entender como os dados são lidos ou gravados no disco.

ScreenShot010

(Reprodução)

Cada espelho pode armazenar dados de ambos os lados (alguns discos mais antigos não possuíam este recurso mas, por via de regra, podemos considerar todos os discos contando com ele). Por isso há 8 cabeças de leitura (em cinza na imagem acima) para os 4 pratos da imagem.

Um disco rígido é formado por diversos espelhos (ou “pratos”). As cabeças, ao se movimentar por cada trilha, leem os dados localizados no setor correspondente. Elas se movem uniformemente (ou seja, quando uma cabeça esta em uma determinada posição, todas estão. Isso se deve a forma como elas são projetadas no disco rígido [são unidas na base, por isso repetem os movimentos uma da outra, como pode ser visto na imagem abaixo]).

HDD Head

(Reprodução)

A leitura e gravação da mesma trilha em espelhos diferentes (e lados opostos do mesmo disco) são chamadas de cilindros. [1] Por exemplo: Um disco possuí 4 espelhos, cada um com 600 trilhas. Logo, o disco possuí 600 cilindros com 8 trilhas cada (lembra que cada espelho pode ser acessado de ambos os lados? Por isso são 8 trilhas e não 4!). [2]

Como calculamos a capacidade máxima de um disco? [3]

Para descobrirmos a capacidade máxima de um disco tudo o que precisamos fazer é multiplicarmos os dados abaixo:

Cilindros × Cabeças × Setores por trilha × Tamanho do setor

Com esta fórmula, podemos calcular a capacidade de um CD/DVD, de um disquete e de discos rígidos (independente da mídia ser física ou virtual).

Por exemplo: 80 cilindros, 1 espelho (logo, 2 cabeças, afinal, podemos ler um espelho dos dois lados, lembra?), 18 setores por trilha e setores com tamanho de 512 bytes, obtemos a capacidade máxima que um disquete pode armazenar:

80 × 2 × 18 × 512 = 1,474,560 bytes / 1,440 kB / 1,44 mB

O resultado da multiplicação sempre será dado em bytes. É possível converter este valor para KB, MB ou GB digitando no Google: X bytes em [KB/MB/GB]

Convertendo bytes para KB, MB ou GB

Como o disco rígido é acessado pelo S.O.?

Após estudar o básico sobre os discos rígidos podemos começar a estudar como o disco rígido é acesso pelo Sistema Operacional.

O acesso ao disco rígido somente é possível através do uso de interrupções de software (ou seja, o software manda uma instrução ao processador para parar o que está fazendo e realizar uma operação de E/S [Entrada/Saída] no disco) que, ao serem encaminhadas para a BIOS são processadas e o resultado da operação volta ao sistema operacional (No link [4] é possível verificar algumas mensagens de erros que podem acontecer ao acessar o disco).

Esta interrupção de software é conhecida como Int13h (Int de instrução 13h por ser a representação de 19 em notação hexadecimal, número da interrupção que é repassada ao processador).

Hoje a Int13h continua existindo mas com o nome Int13h Extensions [4], suportando discos de 8 ZB.

Quando o modelo PC da IBM foi lançado, a Int13h possuía acesso a discos de, no máximo, 504 MB (Temos de levar em consideração que, em 1983, discos de 10 MB eram artigo de luxo). Isso por que tanto o BIOS (que buscava os dados do HDD e os retornava ao MS-DOS) quanto o próprio MS-DOS suportavam discos com, no máximo, 1024 cilindros [link]. Fazendo os cálculos com a fórmula de cálculo de capacidade máxima, obtemos:

1024 (número de cilindros máximo) × 16 (número de cabeças padrão) × 63 (setores por trilha padrão) × 512 (tamanho do setor em bytes padrão) = 504 mB

O Bochs possuí a limitação de 504 MB COMPATÍVEIS COM O DOSBOX (discos virtuais maiores podem ser usados por outros programas que suportam imagens com 1024 cilindros ou mais) por que segue estritamente o padrão IBM PC ao criar um disco virtual. Quando criamos um disco de maior capacidade (de 505 MB, por exemplo), o número de cabeças, setores e tamanho do setor continuam os mesmos, mas o número de cilindros é aumentado, tornando o espaço após 1024 cilindros inutilizado (ou seja, apenas 504 MB são reconhecidos pelo DOSBox).

Para que o uso de um disco maior que 504 MB seja possível usando o DOSBox, precisamos obrigatoriamente manter o número de cilindros abaixo de 1024, aumentando os outros fatores da equação para obtermos um espaço maior em disco disponível.

Não é recomendável aumentar o número de setores físicos além de 512 bytes. Somente recentemente (2011) que os fabricantes passaram a aumentar o tamanho físico do setor para 4 KB. Aumentando o tamanho físico do setor causa diversos problemas, desde falhas na instalação do Windows ao uso do disco no Gerenciador de Dispositivos e do Hyper-V. Somente Windows Vista+ possuí suporte a setores físicos maiores que 512 bytes. [5]

Quando formatamos uma unidade e nos é fornecido a possibilidade de alterarmos o tamanho do setor, aumentamos apenas o tamanho do setor lógico e não físico. Ao usar um tamanho de setor de 1024 KB, por exemplo, tudo o que o sistema faz é unir 2 setores físicos de 512 KB.

hard-disk-track

hard-disk-track

O número de setores por trilha máximo suportado pelo Int13h (padrão IBM PC) são 63 setores por trilha. [4][7]

Logo, o único fator que sobra que podemos aumentar com segurança é o número de cabeças (head) do disco virtual para um número máximo de 256 (limitação do padrão IDE. Não existem discos com 128 espelhos, apesar de que, se existissem, eles seriam suportados), obtendo a capacidade máxima de 8 GB. (Lembrando que o DOSBox suporta apenas discos virtuais com 2 GB!)

1024 (cilindros) × 64 (cabeças) × 63 (setores por trilha, padrão IBM PC) × 512 (tamanho do setor em bytes) = 2 gB

Infelizmente, não é possível criar esta imagem diretamente no Bochs (não há como alterar outros fatores que não sejam o cilindro), mas há versões específicas do DOSBox que possuem suporte a criação de discos virtuais (*.img) com valores específicos de cilindro, número de cabeças e número de trilhas, como pode ser lido no post http://www.vogons.org/viewtopic.php?t=17324.

Para quem se interessar estudar mais sobre o assunto, recomendo a leitura do documento Harddisk Upgrade: The BIOS IDE Harddisk Limitations.


Abra o Dosbox e na Status Windows mostrará uma lista com adaptadores de rede. Procure na lista aquele corresponde a sua placa de rede conectada a internet (geralmente inicia com Realtek, VIA, Broadcom) e veja o número ao lado. Anote-o.

Network Adapter List Dosbox NE2000

Abra o arquivo editconf.bat e procure pela seção [ne2000]. Nela, mude realnic de list para o número que encontramos na tela anterior. Agora, procure pela seção [Dosbox]. Nela, precisamos aumentar a memória que o Windows poderá acessar de 16MB para 64MB, mudando o valor memsize de 16 para 64. (Pode usar um valor maior se quiser [não pude notar melhora na performance com valores maiores], mas lembre-se que o Windows 9x suporta até 512MB de memória sem mostrar telas azuis e que o máximo que o Windows 3.11 suporta é 64 MB).

Se estiver instalando o Windows 98 SE, na seção [cpu], mude core para normal e cputype para pentium_slow. Isso significa que o processamento ocorrerá em tempo real (normal) e a CPU que o Dosbox emulará é a de um Pentium (a mais compatível com o Windows 9x entre as outras opções).

Se você está usando a imagem de 2 GB, pule esta parte do processo.

Agora, abra o Dosbox e, no prompt, digite os comandos:

imgmount 2 Windows.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs none
boot Disco1.img

Com isso, o Dosbox obteve acesso ao nosso disco virtual (Windows.img), leu as informações que precisa para poder ler e gravar dados no disco (substitua 812 pelo valor que o Bochs te repassou caso você usou um disco diferente de 400MB), o identificou como hdd (disco rígido) e sem sistema de arquivos (-fs none).

Após acessar o disco, o Dosbox iniciou a imagem do MS-DOS. Iniciará automaticamente a instalação do MS-DOS. Cancele a instalação pressionando <F3>, já que nossa intenção não é instalar o MS-DOS, mas preparar o HDD para a instalação do Windows.

No prompt, digite fdisk e pressione <ENTER>.

Use sempre a opção 1 (criar nova partição > partição primária). Após isso, o fdisk pedirá para reiniciar o computador. Feche o Dosbox.

Agora, abra o Dosbox novamente. Precisamos novamente montar o disco virtual e iniciarmos o MS-DOS, cancelando a instalação. No prompt, use o comando:

format C:

Estamos formatando o disco virtual, não o disco C: do nosso computador! Após terminar a formatação, feche novamente o Dosbox.

Precisamos agora baixar o driver de áudio para podermos ouvir som no Windows.

No Windows 98, esta atualização é opcional, mas pode ser interessante atualizar o driver de som que o acompanha.

Suporte da Creative para Sound Blaster 16 AEW32

Agora, no rodapé da página, em All Downloads, mude para o sistema operacional que você deseja o driver (98SE / 3x) e clique em Submit.

Para Windows 98 SE, o driver sbw9xup.exe de 13 Nov 98 é a última versão disponível.

Para Windows for Workgroups 3.11, o driver Sound Blaster 16/SB32/AWE32 Basic Disk for DOS/Windows 3.1 Installation (sbbasic.exe) de 30 Dez 97 é a última versão disponível.

Windows 98 logoInstalando o Windows 98 SE

Copie todo o conteúdo do diretório win98 do disco de instalação do Windows 98 SE para C:win98, como na imagem abaixo:

ScreenShot001

Adicionamos também alguns programas que instalaremos após a instalação do Windows, como o Internet Explorer 6 SP1, Directx 9, Windows Media Player 9 e o driver do Sound Blaster. Eles podem ser obtidos na seção updates do Windows 98. Tudo que você instalar ou passar para o disco virtual após a instalação do Windows pode ser copiado para este diretório. Após a preparação dos arquivos, abra o Dosbox e use os comandos:

imgmount c Windows.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs fat
mount w C:win98
xcopy W: C: /e
boot Disco1.img
Para a imagem de 2 GB, use em -size os valores 512,63,64,1024.

Para adicionarmos arquivos ao disco virtual, somente precisamos usar os comandos acima novamente. Somente precisamos executar o instalador agora.

C:
cd win98
instalar.exe /is

Com isso, mudamos a letra para o drive C:, acessamos o diretório win98 e executamos o instalador que está dentro dele (usando a opção /is pulamos o scandisk.

Agora, iniciará a instalação com interface gráfica (nossa!). Ela é auto-indicativa, mas na instalação pelo Dosbox precisamos tomar alguns cuidados.

Na análise do computador, marque “Sim, procurar automaticamente […]” e selecione Placa de som e Adaptador de rede.

Em Configuração da Rede, instale os serviços para Microsoft (como Compartilhamento arquivos/impressoras para Redes Microsoft e Cliente para Redes Microsoft) e Protocolos (TCP/IP). Procure também na lista de hardware, em Novell, o driver Compatível com NE2000 (caso ele não esteja na lista). Por não ser PnP, você precisa informar o IRQ (3) e o Endereço de Entrada e Saída que ela usa. (padrão 300 – 31F).

Após a cópia dos arquivos, pedirá para reiniciar o computador (Dosbox). Ele fechará sozinho. Antes de abrir o Dosbox novamente, edite a configuração (abrindo o arquivo editconf.cmd) e mude, em [cpu], core para dynamic e cputype para 486_slow. Isso por que o Assistente de instalação de drivers (que inicia após você reiniciar o computador) possui instruções que não são suportadas pelo processador pentium e mostra várias mensagens de erros.

Mensagem de erro durante instalação do Windows 98 no DOSBox

Após o término da instalação dos componentes, abra novamente a configuração do DOSBox e mude core para normal e cputype para pentium_slow.

Abra novamente o programa, mas ao invés de chamar o MS-DOS, chame diretamente o disco virtual (o Windows 98 já está instalado, não precisamos do MS-DOS mais!).

imgmount c Windows98.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs fat
boot Windows98.img -l c
Para a imagem de 2 GB, use em -size os valores 512,63,64,1024.

Para não ter que repetir os comandos acima sempre, abra a configuração do Dosbox e na seção [autoexec] adicione-os a lista separando-os por <ENTER>. Com isso, o Dosbox abrirá o Windows 98 automaticamente sempre que for iniciado.

Windows 98 logoInstalando o Windows 3.11

O Windows for Workgroups 3.11, apesar de ser um Windows 3.11 com suporte a rede, não possui o suporte ao protocolo TCP/IP, protocolo considerado o coração da internet. Para podermos acessar a internet, precisamos do instalador deste protocolo, que pode ser encontrado no link abaixo:

Microsoft TCP/IP-32 version 3.11b Update [link alternativo]

Há uma atualização disponível para o protocolo, onde a conexão pode ser perdida quando há um computador com WfW 3.11 e UNIX na mesma rede. Ela pode ser encontrada no Vetusware.

Após a instalação do Windows 3.11 e do protocolo TCP/IP, abra o diretório C:Windowssystem. Renomeie VIP.386 para VIP.old e extraia o arquivo VIP.386 disponível no link acima no local. É necessário reiniciar o computador para aplicar a atualização.

Para podermos ver 64 mil cores, precisamos instalar o driver de video no Windows 3.11.

O Windows 98 acompanha o driver por padrão e não há atualizações disponíveis para ele (infelizmente!), mas o Windows 3.11 não, precisamos instalá-lo.

O Dosbox acompanha uma S3 Trio64 764. O S3 Graphics possui documentada a última versão disponível para o Windows 3.11, mas o link para download não está mais disponível.

Procurando na internet, pude encontrá-la neste endereço (w3117004.zip).

Após o download do w3117004.zip, extraia a versão inglesa do instalador no diretório C:win311S3TRIO64.

Copie os arquivos de instalação do Sound Blaster (sbbasic.exe) para C:win311.

Copie todos os disquetes de instalação do Windows 3.11 (no total são 9) para o diretório C:win311win311 no disco rígido, como na imagem abaixo:

No diretório C:win311, adicione todos os programas que deseja instalar após a instalação do Windows, como o Internet Explorer e WinPlay 3 (para reprodução de música). Todos os updates e programas citados para o Windows 3.11 estão disponíveis em posts no blog. Como você pode ver na imagem abaixo, possuo o instalador do Internet Explorer 5.01 e do WinPlay 3, o instalador do protocolo TCP/IP e o diretório diretório S3TRIO64, que possui o driver de video. Há também o driver de som (sbbasic.exe). Possuo a imagem que usarei como papel de parede também.

screenshot0018

Agora, precisamos mover todos estes arquivos para o disco virtual. Para isso, abra o Dosbox e use os comandos:

imgmount c Windows.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs fat
mount w C:win311
xcopy W: C: /e

Para podermos mover arquivos para o disco virtual, basta repetirmos o processo acima novamente.

Agora, precisamos instalar o MS-DOS no disco virtual (O Windows 3.1x e anteriores são apenas uma interface gráfica para o MS-DOS) e, após a instalação do MS-DOS, instalar o Windows.

Inicie o MS-DOS com os comandos:

boot Disco1.img Disco2.img Disco3.img

Com isso, o processo de instalação iniciará. Siga as instruções na tela. Quando pedir para trocar para o Disco 2, use a combinação de teclas <CTRL> <F4>.

Após a instalação do MS-DOS, retornaremos para o prompt de comando. Feche e abra novamente o Dosbox. Agora, não precisamos mais iniciar pelas imagens do MS-DOS, mas pelo próprio disco virtual. Use os comandos:

imgmount c Windows.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs fat
boot Windows.img

Agora, podemos iniciar a instalação do Windows. Para chamarmos o instalador use os comandos:

cd win311
config

A primeira etapa da instalação é semelhante a do MS-DOS, mas precisamos instalar o driver de video durante a instalação. (Podemos fazer após a instalação também, mas o Windows 3.1x é sensível a mudanças no driver de video e pode deixar de iniciar se mudarmos o driver!). Para instalarmos o driver durante a instalação, use a opção Configuração Personalizada pressionando a letra <P>.

Quando mostrar as Informações do Sistema, em Vídeo (VGA), pressione <ENTER>. No final da lista, escolha “Outro…” e indique o diretório C:S3TRIO64 (ou o diretório onde você extraiu o driver de video). Mostrará uma lista de drivers, escolha S3 Trio64/32 1.70.04 800×600 64K C LF.

S3 Trio64/32 1.70.04 refere-se a placa de video e versão do driver, 800 x 600 é a resolução, 64K C refere-se ao número de cores possíveis e LF significa Large Font (Fonte Grande). Se você achou a foto no topo do post (do Windows 3.11) com a letra muito grande, use o driver com SF (Small Font, “fonte pequena”).

Após a cópia dos arquivos, a instalação iniciará em modo gráfico. No modo gráfico, precisamos instalar o protocolo TCP/IP para podermos acessar a internet.

Mas antes de continuarmos, precisamos obter uma informação importante da nossa placa de rede física: o Gateway. Hoje em dia, o Windows obtém todas as informações que precisamos para acessar a internet automaticamente. O Windows 3.11 obtém apenas o IP, mas não o Gateway padrão e servidores DNS. O Gateway em uma rede é o dispositivo responsável por fazer a ponte entre nosso computador e a internet (Gateway = portão). Geralmente este papel é desempenhado pelo próprio modem da internet. Em empresas, pode ser um servidor. Mas enfim, este assunto é um pouco longo e, se ainda sobrou dúvidas da importância do Gateway, pesquise na internet ou pergunte nos comentários. ^-^’

Para obtermos o Gateway da nossa rede, abra o prompt de comando (no computador físico, não no Dosbox) e digite o comando:

ipconfig

Retornará uma tela como abaixo.

ipconfig: Gateway Padrão

Procure pela placa de rede que possui acesso a internet e anote o número IP em Gateway padrão. O IP é a identificação de um computador na rede (como nosso CPF ou RG, um IP em uma rede deve ser único de apenas um computador). Provavelmente o gateway é 192.168.0.1 ou 10.1.1.1.

O Windows 3.11 deverá identificar nossa placa de rede. Se ele não o fizer, adicione o adaptador NE2000 compatível. Após isso, clique em Adicionar protocolo e selecione Protocolo atualizado ou não listado… e escreva o diretório onde o protocolo TCP/IP está extraído (se seguiu o post, ele está em C:TCP32B).

Após isso, voltará a tela anterior (do Controlador de rede). Selecione o protocolo na lista e clique em Configurar. Marque a caixa Enable automatic DHCP discovery e responda sim. Em Default gateway, digite o IP descoberto no Windows (no meu caso, 192.168.0.1).

Clique em DNS e em host name digite o nome que o computador com Windows 3.11 terá na rede (cold). Em DNS Search Order, digite o Gateway padrão (192.168.0.1). Após isso, ainda em DNS, clique em Advanced… e selecione a caixa Enable DNS to Windows Name Resolution e dê OK.

Agora, continue a instalação. Perguntará se você deseja continuar usando o IRQ 3 e que isso pode vir a causar conflitos (o Dosbox usa o IRQ 3 para MIDI). Responda não, que você não deseja selecionar outro IRQ e continue a instalação.

Windows 3.11: Adicionando protocolo TCP/IP

Após a instalação do Windows, feche o Dosbox. Abra-o novamente mas não inicie o disco virtual. A instalação do driver de áudio deve ser realizada pelo Dosbox, se não a mensagem “A DOS critical error has occured” ocorre durante a instalação ao verificar o arquivo system.ini.

imgmount c Windows.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs fat
C:
sbbasic.exe

Precisamos tomar alguns cuidados durante a instalação, como nos certificarmos que o diretório C:Windows (onde você provavelmente instalou o Windows se não mudou o diretório durante a instalação) está citado em Microsoft Windows 3.1 path e usarmos o IRQ 7. Durante a instalação, perguntará se você deseja substituir arquivos do Windows. Use Proceed para substitui-los sem realizar backup.

Agora, feche o Dosbox e inicie pelo disco virtual novamente. Podemos iniciar o Windows agora! Use os comandos:

imgmount c Windows.img -size 512,63,16,812 -t hdd -fs fat
boot Windows.img -l c
cd Windows
win

Agora, podemos instalar o Internet Explorer, WinPlay e outros programas que adicionamos no disco virtual!

Após a instalação do Internet Explorer, precisamos acessar as configurações dele para mudarmos o método de conexão de Modem para LAN. Para isso, abra o Gerenciador de programas > Principal > Painel de Controle e abra o ícone Internet. Entre na aba Connection e mude Connect to the internet using para Your local area network or another dialer.

Para não ter que toda vez que abrir o Dosbox digitar os comandos para montar o disco virtual e iniciá-lo, abra o arquivo de configuração do Dosbox e adicione-os na linha [autoexec].

Para iniciar o Windows automaticamente após iniciarmos o disco virtual, use o comando edit autoexec.bat e adicione as últimas duas linhas acima no arquivo. Antigamente as pessoas iniciavam o Windows 3.11 manualmente por que, caso o Windows desse problema, ainda fosse possível recuperá-lo pelo MS-DOS.


Guide – Windows 95 on Dosbox http://vogons.zetafleet.com/viewtopic.php?t=24936

Windows 3.1x DOSBox Guide http://www.vogons.org/viewtopic.php?t=9405

Macworld – Disk Image vs. Sparse Disk Image vs. Sparse Bundle Disk Image http://forums.macworld.com/index.php?/topic/100648-disk-image-vs-sparse-disk-image-vs-sparse-bundle-disk-image/

VMWare Continuum – Sparse and Flat http://faq.sanbarrow.com/index.php?action=artikel&cat=40&id=33&artlang=en

Bochs User Manual – Disk Image Modes http://bochs.sourceforge.net/doc/docbook/user/harddisk-modes.html

Win Me, 98SE, 98, 95 Setup + Undocumented Switches – http://www.thpc.info/how/switches9x.html


[1] The Difference Between Tracks and Cylinders http://www.pcguide.com/ref/hdd/geom/tracks.htm

[2] What is cylinder? – A Word Definition From Webopedia Computer Dictionary http://www.webopedia.com/TERM/C/cylinder.html

[3] IMG (file format) – Wikipedia, The Free Encyclopedia http://en.wikipedia.org/wiki/IMG_(file_format)

[4] What is That Int13h Interface – Bud’s Troubleshooter http://www.budallen.com/09_def/def_int13h.html

[5] Política de suporte para discos rígidos com setor 4K no Windows – Suporta Microsoft http://support.microsoft.com/kb/2510009

[6] A patch for mounting hard drive image larger than 2GB http://www.vogons.org/viewtopic.php?t=34642

[7] Cylinder-head-sector – Wikipedia, the free encyclopedia http://en.wikipedia.org/wiki/Cylinder-head-sector

“HowStuffWorks” How Hard Disks Work http://computer.howstuffworks.com/hard-disk7.htm

What is software interrupt with examples? – Answers – http://wiki.answers.com/Q/What_is_software_interrupt_with_examples

28 comentários em “Instalando o Windows 98 SE e Windows for Workgroups 3.11 no Dosbox com acesso a internet

  1. Ola, Eduardo Mozart.
    Esta páxina internética ten unha actividade discontinua (mensaxes despois de meses ou anos) mais que non desaparece co tempo. Está activa.
    Logo, aí vai a miña mensaxe. Dado que o galego e o brasileiro son variantes da lingua común lusoportuguesa, coido que me entenderás facilmente.
    Aquí, na Galicia (dentro da Europa) intentei moitas veces instalalo Windows 98 SE (versión en castelán ou español) baixo o DOSBox. Utilicei o teu detallado e proveitoso titorial, así coma outras guías internéticas en castelán ou en inglés.
    O resultado foi mediocre. A maioría das veces non se instalaba o sistema operativo, e cando por fin logrei unha instalación de funcionamento lento, limitado e precario, só funcionou unhas cantas veces, que aproveitei pra escribir algúns testos de filosofía. ¡Agora xa non funciona, salvo que vaia ó modo MS-DOS! Modifiquei pra iso o ficheiro MSDOS.SYS, creando un menú de arranque con 90 segundos pra escoller.
    Entón, aí vai a miña petición: se, coma é seguro, xa tes instalada solidamente unha versión do Windows 98 SE en brasileiro (portugués do Brasil) no DOSBox, poderías facer un ficheiro comprimido (sen os teus dados persoais privativos, claro) desa instalación portábel, e colocar esa instalación nun enlace pra que a descarguen os interesados. O esencial é que mandes ese gran ficheiro de 2000 megas no que xa está instalado o Windows 98 SE brasileiro.
    Utilizo frecuentemente, aínda hoxe, o Windows 98, basicamente co emulador Microsoft Virtual PC. De todos xeitos, o carácter portábel do emulador DOSBox é atractivo, e por iso quero utilizalo tamén co Windows 98. Non teño ningún problema en usar unha versión brasileira do Windows 98 SE, que á fin está na miña lingua lusa tamén.
    Cordialmente, do Alexandre Xavier Casanova Domingo, tampa electrónica ou correo electrónico volalibero @ yahoo . es (volalibero arroba yahoo punto es).

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    1. Olá Alexandre!
      Primeiramente, gostaria de dizer que é uma honra receber um irmão Europeu no meu blog. Admiro demais sua cultura e costumes, espero poder um dia visitá-los para conhecer nossa origem brasileira. Espero que possa compreender minha mensagem, assim como pude compreender a sua =)
      Sim, o tempo de resposta aqui no blog é altíssimo, poucas vezes realmente consigo responder em tempo. Quando era mais novo, conseguia responder todos os dias, mas com o início da faculdade e as obrigações da vida adulta, o blog acabou tornando-se apenas um hobby. Tenho uma série de atualizações em posts que devo realizar que estão em rascunho, inclusive neste post, no qual preciso atualizar a versão do DosBox e gostaria de testar o FreeDOS no lugar do MS-DOS (pude ler alguns relatos na internet informando que os problemas que impediam a instalação do Windows sobre o FreeDOS foram corrigidos), devido ao MS-DOS ter sido descontinuado pela Microsoft há anos e o FreeDOS continuar em desenvolvimento. Inclusive a força aérea francesa ainda utiliza o FreeDOS devido ao programa utilizado para controle de aviões ser ultrapassado (encontrei esta informação no tempo que estava escrevendo neste post, mas eles estavam prevendo uma modernização do sistema, provavelmente já o aposentaram, mas fica como curiosidade um sistema tão antigo ter sido mantido durante tanto tempo para uma missão tão nobre – controle de tráfego aéreo).
      Minha principal recomendação, caso você queira usar o Windows 98 para trabalho, seria usar o VirtualBox, que é gratuito e possuí suporte nativo ao Windows 9x e 3.1. Instalei o DosBox na época por curiosidade, devido ao Hyper-V (outro programa de virtualização, similar ao VirtualBox) retirar a funcionalidade de virtualização acelerada (VT-x) do VirtualBox, mas mesmo sem esta funcionalidade, o Windows 9x rodou mais fluído no VirtualBox do que no DosBox. Isso por que alguns programas no Windows 9x no DosBox requeria troca frequente de emulação de processador no DosBox devido a ausência de instruções de um processador para outro, ou devido ao clock. O ideal, ao instalar o Windows 9x, é instalar o Windows 98 SE, que possuí suporte a USB e diversas correções. Algumas pessoas informaram que tiveram maior estabilidade com o Windows 95 no DosBox, mas no meu caso, muitos programas apresentavam mensagens de erro, como relatei no início do post.
      Caso o VirtualBox não seja uma possibilidade para você, você poderia instalar o Windows 9x no Bochs. Pude encontrar um vídeo no YouTube com um passo-a-passo: https://www.youtube.com/watch?v=hMXR_t1x-n8
      Quanto a prover a imagem: Tive problemas com a Microsoft no passado aqui no blog ao prover a imagem do Windows 2000 para download. Mesmo downloads gratuitos (como o Windows Media Player), recebi avisos de DRM (direitos autorais) na minha conta do MediaFire. Mas ainda é possível encontrar a imagem para download no site Minhateca, caso você possua licença original do Windows 9x, você pode baixá-la por lá.
      Abraço!

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      1. Ola de novo, Eduardo Mozart.
        No entanto, as cousas melloraron considerabelmente, i esta mensaxe xa está escrita co Windows 98 Se no DOSBox.
        En breve: continuei mirando páxinas de instalación, á procura de parámetros que minimizasen as numerosas mensaxes de erro na instalación. Unha desas páxinas recomendaba poñelo parámetro “pentium_slow” pró núcleo e pró tipo de procesador, pra reducilas mensaxes de erro na instalación. Así, retoquei dúas liñas no ficheiro central de configuración, as cales quedaron así.

        core=pentium_slow
        cputype=pentium_slow

        ¡I efectivamente funcionou!

        O sistema continúa a ser inestábel e con moitos atrancos; nembargantes, funcionan aceptabelmente dous ou tres procesadores de testos e outros dous ou tres programas pra visualización i edición de gráficos en formato de mapa de baites. Isto, esencialmente, era o que pretendía coa miña instalación do Windows 98 no DOSBox.
        O importante, nestas cousas, é facer predominala sabedoría por enriba da técnica, a filosofía ou cosmovisión global por enriba dunha ciencia en particular (aquí, a informática).
        ¿Pra que, ó fin (non confundamos “ó fin” e “á fin”) facer instalacións e reinstalacións do Windows 98, o Windows 3.11, o MS-DOS 6.22 ou o Windows XP de xeito virtual en ordenadores e sistemas operativos da galacsia Microsoft (hardware e software)?
        Pois por motivos prácticos; non por morriña nin por saudade.
        Hai, pra empezar, moitos bos i escelentes programas de aplicación que correrán mediocremente, ou que non correrán nin ben nin mal, nos sistemas operativos máis recentes do Microsoft. E hai boas razóns pra probar programas sospeitosos nunha contorna “estéril”, que non pode infectar con virus o sistema principal, nin prexudicala súa estrutura funcional. Por iso, coma exemplo, certos programas deseñados pró Windows 7 deberían probarse nun Windows 7… virtual.
        E tamén hai ferramentas de diagnóstico, copia de seguridade, salvación de dados tras un desastre informático, recuperación do sistema, etcétera, que non correrán ben, pola súa propia natureza, se non é desde un sistema independente do sistema operativo principal, sendo un bo exemplo actual a utilización dun MS-DOS de emerxencia lanzado desde un disquete, ou desde un lápiz electrónico.
        Dito isto, aparece a gran lei da informática de usuario: a lei do vago. Tamén coñecida coma lei do mínimo esforzo.
        Esta lei divide os sistemas operativos virtuais en: sistemas que corren baixo a contorna do sistema operativo principal e sistemas que corren sen il.
        Hai ocasións nas que resulta cómodo lanzar un Linux desde un lápiz electrónico, disquete ou disco compacto prás tarefas de diagnóstico, copia de seguridade, salvación de datos tras un desastre informático, recuperación do sistema, etcétera. E hai versións do Linux xa preparadas pra esas situacións. Non me deterei no Linux… porque apenas (apenas en galego, diferente do “apenas” en brasileiro) utilizo este sistema operativo, xa que ten moi poucos programas prácticos prás miñas necesidades e, ademais, presenta serios atrancos de compatibilidade polo seu estraño sistema de ficheiros. Utilizo con certa frecuencia o Linux, si… mais coma sistema emulado baixo a pantalla do Windows principal.
        Entón, dado que aquí estou a falar principalmente de vellas versións operativas do propio Windows, ¿que di a lei do vago? ¡Que utilice o emulador oficial do Microsoft, eis, o Microsoft Virtual PC, porque os desenvolvedores dese emulador teñen acceso pleno ó codigo fonte das vellas versións do Windows que se van emular!
        Así é na teoría e na práctica. Utilizo as principais versións previas do Windows (e tamén o MS-DOS 6.22) instaladas virtualmente no Microsoft Virtual PC. Este emulador gratuíto e nativo do Microsoft dá un gran rendemento, incluido o fácil traspaso de información entre o sistema operativo virtual e o real.
        Así, a utilización do DOSBox, o Bochs (que non me funcionou) e outros emuladores, só ten senso nas poucas ocasións nas que debo facer funcionalo meu ordenador sen arrancar no meu sistema operativo principal: o Windows 7.
        Entón, prezado Eduardo Mozart, poderás preguntarme: ¿por que, Alexandre, utilizas este sistema operativo relativamente arcaico nesa máquina tan nova, e co Windows 10 preinstalado, que usas agora?
        ¡Pola lei do vago!
        Non sempre o máis novo é o mellor, ou, neste caso, o que máis traballo aforra.
        O Windows 8 e o Windows 10 (sobre todo o Windows 10) presentan dous retrocesos importantes comparados co Windows 7: a perda de compatibilidade en periféricos ou programas de aplicación, e a deficiente información de uso no disco duro local.
        Sobre a información: é frecuente que non haxa información sobre o sistema e os seus problemas no propio Windows 8 ou no propio Windows 10, obrigando ó usuario a utilizar unha conecsión internética permanente co axudante Cortana. I entón, se o ordenador non ten conecsión internética, ¿como utilizalo?
        Canto á perda de compatibilidade, hai un detalliño moi revelador das prácticas mafiosas e monopolistas da empresa Microsoft (uso os seus produtos, mais non acredito na súa honradez). O detalliño é que, en Windows 7 e outras versións anteriores de Windows, era fácil utilizalo emulador gratuíto fabricado pola propia empresa Microsoft, ou sexa, o Microsoft Virtual Pc, pra reutilizar un programa valioso mais que non funcionaba ben en sistemas operativos posteriores.
        E agora, co Windows 8 e o Windows 10, ¡o Microsoft inhabilitou o uso da súa propia e utilísima ferramenta gratuíta de compatibilización, o Microsoft Virtual PC!
        Está claro por que: é unha alianza mafiosa cos fabricantes de novos periféricos, ordenadores ou programas pra obrigar ó cliente a mercar novos produtos… innecesarios a maioría das veces.
        Entón, despois das primeiras probas no meu equipo novo, comprendín que o Windows 10 non me servía, quiteino, borrei por completo o disco duro, e instalei desde cero (non me gustan os sistemas operativos preinstalados, e quero controlar ben o meu ordenador) o Windows 7 de sempre, deixando os poucos casos nos que un programa deba funcionar, obrigatoriamente, desde o Windows 8 ou o Windows 10, pra instalacións virtuais deses sistemas operativos desde o propio Microsoft Virtual PC.
        Non me alongarei mais porque es intelixente, Eduardo Mozart, e xa comprendes claramente o meu xeito informático de traballar: que a máquina estea ó meu servizo, no canto de estar eu ó servizo da máquina.
        En conclusión: o Windows 98 SE baixo o DOSBox xa me funciona aceptabelmente, así que non modificarei a súa instalación.
        Coma curiosidade sobre o Linux: a versión do Linux que utilizo habitualmente chámase LinuXP pola obvia razón de que, en apariencia e funcionalidade, imita a facilidade visual intuitiva (¡e a compatibilidade en sistema FAT32 estándar de arquivos!) que posúe o sólido e logrado Windows XP. Utilizo este Linux (que é unha variante italiana moi simplificada do Linux Ubuntu) pra traballos de testo e debuxos sen usar xamais a temíbel consola, todo por menús gráficos controlados por rato e por teclado pra introducir debuxos ou testos; con todo, levoume moito tempo adaptalo sistema a esa enganosa facilidade que ten o difícil cando está feito espertamente. Agora é un Linux cómodo… controlado baixo o Microsoft Virtual PC e baixo un Windows XP virtual pró intercambio de información entre o incompatíbel sistema de arquivos Ext3 e o compatíbel sistema de arquivos FAT32. Utilizo o FAT32 e o NTFS coma sistemas de arquivos compatíbeis habituais dos meus materiais e programas. O Linux, en xeral, por estes detalles e outros, viola a lei do vago: é moi difícil de usar pró usuario medio, ó que case converte nun informático semiprofesional sen paga. Pra min, o LinuXP foi o meu primeiro paso real de eterno principiante en Linux, a usuario regular real dunha versión do Linux.
        O LinuXP está en italiano, mais sou tradutor profesional e lingüísta.
        Ben; coido que xa está dito o esencial.
        Cordialmente, do Alexandre Xavier Casanova Domingo, tampa electrónica ou correo electrónico volalibero @ yahoo . es (volalibero arroba yahoo punto es).

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        1. Olá de novo Alexandre!
          Fico feliz que tenha conseguido! Apenas por curiosidade: Qual navegador você está utilizando no Windows 9x? Havia escrito um tempo atrás aqui no blog sobre a instalação do Windows em computadores antigos, que eu abordava diversos pontos sobre navegadores de internet no Windows 9x, 2000 e XP (hoje o post tornou-se mais enxuto, limitando-se a reprodução de DVDs em computadores antigos, mas caso tenha interesse, o link do post: https://eduardomozartdeoliveira.wordpress.com/2013/01/02/reproduzindo-dvds-em-computadores-antigos/). Na época, o navegador que mais me agradou foi o navegador Opera, tanto em visualização das páginas (a última versão oficial do Opera para Windows 9x possuí suporte parcial a HTML5, não suportando alguns elementos, como visualização de vídeos em HTML5), mas pude encontrar na internet uma camada de compatibilidade chamada KernelEx que adiciona suporte a versões mais recentes do Opera (entre outros aplicativos) ao Windows 9x (inclusive suporte a vídeos HTML5). Eu não testei, mas parece promissor: http://kernelex.sourceforge.net/wiki/Opera
          Estou curioso quanto a sua necessidade do Windows 9x para edição de gráficos. Outros programas mais recentes não suportam os formatos de imagens que você trabalha? Ou você trabalha com algum tipo de aplicação/desenvolvimento legado que requer que as imagens sejam em um formato específico que somente existe neste programa em especial e ele executa apenas no Windows 9x?
          Sim! Concordo contigo quanto ao ponto do Microsoft Virtual PC 2007, que devido a Microsoft ter acesso ao código-fonte do Windows, pôde desenvolver um virtualizador mais compatível com a plataforma Microsoft. Em geral, acabo recomendando o VirtualBox devido ao Microsoft Virtual PC 2007 apresentar problemas de compatibilidade com Windows 8+ (apresenta tela azul), e devido ao Windows Virtual PC (“Microsoft Virtual PC” para Windows 7) ser limitado ao Windows 7 e aparentemente descontinuado. Cheguei a testar o Windows 9x no Windows Virtual PC com sucesso, porém não testei versões mais recentes do Windows ou distribuições Linux. Apesar da Microsoft ter descontinuado a série Virtual PC, o Windows 8/10+ (na sua versão Pro) acompanha o Hyper-V, que pode ser instalado através do Painel de Controle > Programas e Recursos > Ativar ou desativar recursos do Windows. Mas o Hyper-V, diferente do VirtualPC e do VirtualBox, não é um virtualizador, mas sim um Hypervisor. Ou seja: O sistema operacional é executado diretamente sobre o processador (o hardware não é virtualizado para ser compatível com versões antigas do Windows). Como o processador real está exposto ao sistema operacional no Hyper-V, processadores que possuem recursos mais novos não suportados no Windows 9x, como Hyper-Threading [HT] (a maioria possuí), não possuem suporte ao Windows 9x no Hyper-V – e poucos computadores possuem no BIOS a opção de desabilitar o HT, e desabilitar o HT normalmente não vale a pena devido ao impacto que desabilitar este recurso causa na máquina – ele possibilita um núcleo físico ser visto como 2 núcleos no sistema operacional. Escrevi no blog um pouco sobre minha experiência ao instalar o Windows 9x no Hyper-V: https://eduardomozartdeoliveira.wordpress.com/2012/11/12/possvel-instalar-o-windows-9xnt-4-no-hyper-v/ Felizmente, consegui instalar o Windows 2000 no Hyper-V, que possuí aparência similar ao Windows 9x, porém, não possuí a mesma compatibilidade, estando mais próximo do Windows XP neste quesito.
          Já pensei em instalar o Linux como sistema principal, mas como meu notebook possuí uma licença original do Windows 7, acabei mantendo o sistema de fábrica. Um pouco pela comodidade, admito. Trabalho com Administração de servidores, e acabo executando o Linux/Windows Server em máquinas virtuais como ambientes de testes antes de colocar um sistema novo em produção. Uma vez instalei o Windows 8 e 10 no meu notebook, mas tive problemas de performance, e acabei decidindo voltar para o Windows 7 de fábrica. Acho que quando o Windows 7 perder suporte (em 2021), terei coragem de migrar para Linux em definitivo (para o Ubuntu, possivelmente), mas até lá (e se ainda terei este note até lá, kkk), pretendo continuar no mundo Windows. Até por quê também trabalho com suporte de informática, então muitos dos problemas que os clientes apresentam é no Windows (todo mundo usa Windows, muito por comodidade – hoje a internet avançou de tal forma que muitas pessoas usam o computador apenas para acessar a internet, Facebook, ver vídeos, etc. que o sistema operacional se tornou irrelevante nestes casos. Acho que a Microsoft notou esta tendência e passou, no Windows 10, a oferecer o sistema operacional não mais como um produto, mas como um serviço – inclusive o Office passou a ser vendido não apenas com licenças perpétuas, como antigamente, mas com assinatura mensal – acredito que o Windows venha a seguir a mesma tendência no futuro. A Adobe, com o Photoshop e outros produtos, está seguindo a mesma tendência de assinaturas mensais).
          Também tive problemas de compatibilidade nas versões mais recentes do Windows, em especial com jogos antigos, desenvolvidos usando DirectPlay (como o Outlive). Ele apresenta incompatibilidades no Windows 8/10, que requer a instalação de componentes adicionais (DirectPlay) e, mesmo com eles, apresentava lentidão em alguns momentos sem motivo aparentes. Teve outras pessoas com relatos ainda mais infelizes: Os modelos mais novos da Intel HD Graphics (placa de vídeo) não possuem suporte a 16-bit de cores (que o Outlive requer para rodar), então o jogo nestas peças de hardware sequer executa. Ao voltar para o Windows 7, os problemas de compatibilidade sumiram. Estou feliz com o Windows 7, amo a interface gráfica Aero, o botão iniciar nativo (a primeira coisa que faço no Windows 8 é instalar o Classic Shell para ter o Menu iniciar antigo de volta), e a performance é excelente!
          Concordo contigo quanto a obsolescência programada, e a cada versão do Windows a compatibilidade com periféricos antigos torna-se restrita. Tive dificuldades para instalar uma impressora HP PSC 1315 (lançada em 2004) e uma HP DeskJet 695c (lançada em 1995) no Windows 7+. Tive de usar um pacote de drivers disponibilizado pela Microsoft através do “Catálogo do Windows Update” (catalog.update.microsoft.com), e para a HP DeskJet 695c, tive de comprar um adaptador de porta paralela para USB ao trocar de computador devido aos computadores mais recentes não possuírem porta paralela.
          Não conhecia esta distribuição (LinuXP), aparentemente ela é apenas italiana (não pude encontrar páginas em português falando sobre ela), mas acredito que por ser Linux e usar a interface LXDE seja possível instalar um pacote de idiomas para traduzir a interface gráfica (pelo menos, a maior parte dela). Ouvi falar muito do ZorinOS (zorinos.com). No tempo que trabalhava no Exército Brasileiro, usávamos uma distribuição customizada do Ubuntu nas estações para economizarmos em relação a licenças do Windows, e apesar do pessoal ser relutante, no início, a usar Linux, depois de um tempo se acostumavam e até mesmo gostavam do Linux – e diminuiu consideravelmente o número de chamados na seção de informática, principalmente em relação a vírus.
          Hoje, se fosse instalar o Windows no mesmo computador antigo que usei para reprodução de DVDs, instalaria uma distribuição Linux, como a Puppy Linux (http://puppylinux.org/main/Long-Term-Supported%20WaryPuppy.htm), ao invés de uma versão antiga do Windows. O Puppy Linux roda em computadores com apenas 256MB de RAM. Existem distribuições ainda mais enxutas, como o Tiny Core Linux, que requer apenas 48MB de RAM para rodar, e eu já utilizei ela com sucesso para Thin Clients (o Linux iniciava mas carregava automaticamente uma sessão da área de trabalho remota a um servidor com Windows Server 2008 R2). O Tiny Core Linux é perfeito para ser utilizado para Kiosk (por exemplo, exibir o navegador de internet em tela cheia, sem a possibilidade de fechar ou minimizar o navegador – útil para computadores que possuem apenas esta finalidade, por exemplo). Mas na época, optei pelo Windows, justamente pela comodidade, por medo do que as pessoas poderiam pensar ao ver o Linux instalado em um computador e reclamarem por não saberem mexer antes mesmo de tentarem. Hoje em dia o Linux está muito mais intuitivo do que antigamente, e existe distribuições para todos os gostos, desde computadores robustos (como o Ubuntu) a computadores antigos (como o Tiny Core Linux e o Puppy Linux).
          Outro projeto que também me chamou a atenção foi o ReactOS: Ele não é uma distribuição Linux com um tema gráfico como as diversas distribuições Linux que existem por aí: Ele é uma tentativa de desenvolver um sistema operacional 100% compatível com o Windows, desenvolvido inicialmente por russos. Devido a polêmica dos recursos de Telemetria do Windows 10, o governo russo incentiva o desenvolvimento do ReactOS como alternativa ao Windows. Ele possui um visual similar ao Windows XP com tema clássico, e apesar de estar em estado Alpha de desenvolvimento, parece promissor. Link: https://reactos.org/

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        2. Ola de novo, Eduardo Mozart.
          Vou responder a unhas cuestións que presentas, tendo sempre en conta o fundamental.
          O predominio da sabedoría sobre a técnica. Dos fins respeito ós medios.
          Esta filosofía resúmese así: ¡que o ordenador estea sempre ó meu servizo e non ó revés!
          Comezo, pois.
          O rendemento do Windows 98 no DOSBox é mediocre, por tanto cómpre limitalo uso dos programas nesta emulación ás situacións de arranque de emerxencia. Eses programas van ser, naturalmente, procesadores básicos de testo ou de imaxe, e ferramentas de diagnóstico, recuperación de dados ou restauración do sistema. Non uso, pois, navegador internético no Windows 98 do DOSBox. Outra cousa é usalo Windows 98 no seu emulador natural en sistemas Windows, eis, o Microsoft Virtual PC. Aquí si que fago unha instalación completa do Windows 98, e neste caso poño o Internet Explorer e o Mozilla Firefox, principalmente. Estes navegadores dan bo resultado co Microsoft Virtual PC, porque o Windows 98 virtual accede inmediatamente (son dous produtos da mesma familia) ó detector de sinal internética xa recoñecido no Windows principal. E, naturalmente, o Internet Explorer do Windows 98 engade a súa compatibilidade pasiva directa con versións posteriores do Internet Explorer.
          Porén, ás veces necesito un modo máis completo de navegación. Isto sucede cando frecuento páxinas perigosas que, por exemplo, poden meterme o temíbel virus ou troiano do tipo CryptoLocker, que encripta e inutiliza os meus dados forzándome mafiosamente a pagar unha cantidade por transferencia a estes cibercriminais anónimos coa vaga esperanza de ter unha clave de recuperación. Nunca tiven problemas serios cos virus, xa que tomo medidas de precaución. Orabén, ¿como navegar interneticamente de modo completo e obtendo dados que se poidan traspasar ó sistema principal, sen que a estrutura e os dados do sistema principal poidan sufrir danos ou destrución?
          Hai varias solucións, mais cando falamos dunha versión do Windows coma sistema operativo principal, unha das mellores solucións é unha instalación virtual completa, dentro do Microsoft Virtual PC, do clásico sistema operativo Windows XP. Neste caso, o mellor navegador é o Mozilla Firefox. Se, navegando así, hai un ataque do CryptoLocker ou algo polo estilo, basta con pechala sesión na que ocorreu o ataque, e reinicialo Windows XP virtual. Nin tan sequera é necesario utilizala copia de seguridade do Windows XP virtual, porque, loxicamente, antes de pechar indicaremos “pechar sen gardalos dados nin a configuración desta última sesión”. I evidentemente, os dados anteriores ó ataque xa están gardados con seguridade noutra parte.
          Canto ó meu uso de vellos programas de gráficos no MS-DOS 6.22, o Windows 3.11, o Windows 98 ou o Windows XP, non teño ningún problema de formato, pois nestes vellos programas sempre uso formatos estandarizados: PCX, BMP, GIF, TIF, JPG, PNG, TGA, etcétera. Sería moi absurdo utilizar formatos non estandarizados nestes casos. A pregunta que farás, entón, é: ¿por que, Alexandre, usas uns programas de gráficos tan vellos? Pois, ou ben porque serán os que funcionen en situacións de emerxencia… ou ben porque, en situacións que xa non son de emerxencia, eses programas teñen prestacións que non se encontran en programas moi posteriores.
          Un exemplo típico é o PhotoFinish. Este programa ten versión en castelán, que uso ás veces por resultarme máis cómoda a consulta de uso nalgún caso, e sobre todo a versión en inglés, porque é máis completa cá versión en castelán. Este escelente programa de pintura artística ten un carácter compacto e ó mesmo tempo completo, sen rasgos que non necesito e que ralentizarían o uso do sistema. E presenta unha compatibilidade total en modo gráfico de alta resolución. Por exemplo, o formato BMP en alta resolución gráfica é aceptado neste programa partindo de programas máis modernos, e viceversa. Trátase dun programa, o PhotoFinish, que corre baixo o Windows 3.11.
          O emulador Hyper-V ten na actualidade un rendemento moi inferior ó seu predecesor, o Microsoft Virtual PC, e por iso non o uso. ¡Non sempre o máis novo é o mellor!
          E, coma dis ti mesmo, hoxe hai unha noxenta tendencia a non vender, senón só alugar, sistemas operativos e programas. Iso, pra un uso continuado, é carísimo e incomodísimo. Quero usar programas e sistemas operativos con validez permanente, e iso fago.
          Nas miñas instalacións de sistemas operativos e programas adoito ser sobrio, sen chegar ó incómodo estremismo típico do Linux coa súa tosca consola. Quero dicir que, naturalmente, cargo o sistema a base de menús gráficos controlados por rato e teclado. Incluso cando uso o MS-DOS 6.22 sen o Windows 3.11, utilizo sempre unha contorna gráfica intuitiva manexada polo rato e o teclado, coa que evito escribir ordes rutinarias. Agora ben, en todos estes casos evito cargar animacións de sons e imaxes en movemento que ralentizarían o sistema e acurtarían a vida do procesador; e que, por tanto, acurtarían tamén a vida do ordenador e dos seus periféricos conectados.
          Por razóns parecidas, é dicir, conservala compatibilidade en maquinaria e programas, continúo usando sistemas operativos antigos emulados, ou programas algo antigos mais que funcionan directamente, sen emulación, no Windows 7 Ultimate que adoito usar.
          Pola lei do vago, en vez de intentar traducir do italiano ó galego ou ó castelán o LinuXP, simplemente copiei á instalación unha gramática e un dicionario de italiano. Entendín perfeitamente tódalas mensaxes en italiano do sistema; non necesito máis, lingüisticamente, pra utilizalo LinuXP. O teclado do LinuXP permite facilmente escribir en galego, portugués, castelán e outros moitos idiomas.
          O día en que o Linux sexa un sistema operativo cómodo e potente, a xente comezará a usalo masivamente, sen necesidade de moita propaganda ó seu favor.
          Un bo exemplo que ti, un informático, entenderás facilmente, é a proliferación de estraños sistemas de arquivos no Linux; sistemas que, alén da súa incompatibilidade xeral, cambian cada poucos anos. Iso non é só cuestión de que o sistema resulte pouco intuitivo, senón de que o seu núcleo é pouco compatíbel. En cambio, un Linux, ou un FreeDOS, ou un ReactOS, que estean montados nativamente con sistema interno de arquivos en formato FAT32 ou en formato NTFS, e que permitan nativamente (sen necesidade dun mediocre emulador coma o WINE do Linux) utilizalas aplicacións do Windows… ese día as cousas cambiarán e o monopolio mafioso do Windows chegará á súa fin.
          Utilizo periodicamente o FreeDOS, e tamén probei o ReactOS, o cal está aínda en fase beta. O FreeDOS é potente i estábel pra aplicacións da época do MS-DOS 6.22 e do Windows 3.11. Actualmente, o mácsimo rendemento do Windows 3.11 estou a obtelo co emulador DOSBox.
          Cordialmente, do Alexandre Xavier Casanova Domingo, tampa electrónica ou correo electrónico volalibero @ yahoo . es (volalibero arroba yahoo punto es).

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        3. Olá Alexandre!
          Qual interface gráfica você utiliza para o MS-DOS? Pude encontrar várias na internet. Sabia que existia gerenciador de arquivos rudimentares para DOS, mas me surpreendi ao encontrar interfaces que incluíam elementos como listas e botões, assim como suporte a mouse e teclado, inclusive com ponteiro na tela. Realmente, surpreendente!
          Acredito, assim como você, que a liberdade oferecida pelo Linux acaba gerando um número enorme de distribuições, cada uma com seu sistema de arquivos, programas e interfaces gráficas, muitas vezes incompatíveis entre si. Devido a falta de padrão, companhias como a Microsoft e a Apple, que conseguem criar um sistema mais homogêneo, conquistam empresas e usuários domésticos devido a familiaridade e facilidade de uso. Acredito que o fim da Microsoft no mercado de sistemas operacionais ocorrerá quando, ainda em 1995 (http://toastytech.com/evil/ieisevilstory.html), previu-se que no futuro os aplicativos seriam substituídos por versões Web. E aos poucos estamos caminhando para este caminho. O sistema cada vez fica delegado a segundo plano e a utilidade do computador limita-se a presença de Internet.
          Um forte abraço meu bom amigo!

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        4. Ola de novo, Eduardo Mozart.
          Pregúntasme o seguinte.

          “Olá Alexandre!
          Qual interface gráfica você utiliza para o MS-DOS? Pude encontrar várias na internet. Sabia que existia gerenciador de arquivos rudimentares para DOS, mas me surpreendi ao encontrar interfaces que incluíam elementos como listas e botões, assim como suporte a mouse e teclado, inclusive com ponteiro na tela. Realmente, surpreendente!
          Acredito, assim como você, que a liberdade oferecida pelo Linux acaba gerando um número enorme de distribuições, cada uma com seu sistema de arquivos, programas e interfaces gráficas, muitas vezes incompatíveis entre si. Devido a falta de padrão, companhias como a Microsoft e a Apple, que conseguem criar um sistema mais homogêneo, conquistam empresas e usuários domésticos devido a familiaridade e facilidade de uso. Acredito que o fim da Microsoft no mercado de sistemas operacionais ocorrerá quando, ainda em 1995 http://toastytech.com/evil/ieisevilstory.html), previu-se que no futuro os aplicativos seriam substituídos por versões Web. E aos poucos estamos caminhando para este caminho. O sistema cada vez fica delegado a segundo plano e a utilidade do computador limita-se a presença de Internet.
          Um forte abraço meu bom amigo!”.

          En xeral, a mellor interface gráfica pró MS-DOS é a que gaste poucos recursos de memoria (sempre escasos en xeral nesta contorna) e que resulte estábel i eficaz.
          Por tanto, o mellor é usar, sempre que isto baste, a propia interface gráfica que ven cos disquetes de instalación da empresa Microsoft prá versión 6 do MS-DOS. É, loxicamente, unha interface moi cómoda e moi ben adaptada ó propio sistema, sendo fornecida gratuitamente polos propios fabricantes do sistema operativo. Está en castelán (español); ou, no teu caso, en portugués.
          Algunhas poucas operacións, especialmente o manexo de directorios enteiros, non son cómodas de facer con esta interface autóctona, de xeito que utilizo dúas ou tres interfaces adicionais. Fundamentalmente, o Volkov Commander, o DOS Navigator e o DOS Commander. Estas catro interfaces funcionan con testos en modo gráfico (de caixa) permitindo o uso cómodo do rato e, aínda así, con escaso consumo de recursos e rapidez de execución. Probei outras interfaces gráficas menos sobrias, con iconas polícromas e animacións, mais iso provocaba bloqueos e ralentización xeral do sistema, sen beneficios funcionais. Así que continúo con estas catro interfaces gráficas, que resultan sobrias, rápidas e potentes. En xeral, nestas interfaces uso unha pantalla gráfica (en brasileiro: tela) branca con letras negras nela. A pantalla negra ou escura con letras brancas resúltame fatigosa visualmente.
          Cando abro o subsistema Windows 3.11, utilizo, naturalmente, o propio xestor gráfico de arquivos fornecido co subsistema, sen necesidade de máis interfaces aquí.
          Estas solucións son limitadas mais suficientes, cómodas i estábeis. Por iso continúo usando o Windows 98, xa que permite poñela atención na tarefa co ordenador, no canto de poñela atención no propio ordenador ou no seu sistema operativo… situación, por desgraza, moi frecuente nun sistema operativo menos estábel: o Linux. Falo do Linux pró usuario final, situación moi diferente á do Linux pra grandes servidores de sistemas; pra grandes servidores de sistemas a estabilidade do Linux é altísima.
          Observa que, contrariamente á tendencia que apuntas, e que resulta moi certa, utilizo o meu ordenador con predominio absoluto dos recursos do sistema operativo interno e do meu disco duro interno, sendo secundario o uso da conecsión internética. Unha situación típica pra un escritor, o cal pretende ter moito tempo pra escribir, e facelo sen distraccións. Estou mais interesado na filosofía ca na informática.
          Cordialmente, do Alexandre Xavier Casanova Domingo, tampa electrónica ou correo electrónico volalibero @ yahoo . es (volalibero arroba yahoo punto es).

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        5. Boa tarde Alexandre!
          Peço perdão pela demora para responder seu comentário. Comecei a trabalhar em um novo emprego, e ainda estou tentando conciliar o trabalho, a faculdade e o tempo para escrever novos posts e responder comentários aqui no blog.
          Desconhecia a existência da interface gráfica para gerenciamento de arquivos do MS-DOS 6.22 do disco suplementar (DOS Shell). Pesquisei na Internet, por curiosidade, as outras interfaces gráficas que citou e a DOS Shell realmente parece bastante limitada em relação as outras 3. Pelas imagens, as 3 últimas são parecidas, mas a que mais me chamou a atenção foi a Volkov Commander, por ser desenvolvida em linguagem Assembly (de máquina), com tamanho de 100kb, e ser compatível com arquivos com nomes longos. Ela é, inclusive, utilizado pelo Ultimate Boot CD (UBCD) no FreeDOS.
          Apesar da tendência de tudo estar migrando para Web, eu também, sempre que possível, prefiro utilizar programas que não requerem acesso à Internet, devido ao custo, cobertura e velocidade de Internet no Brasil ainda não possuir relação custo x benefício para justificar a migração para estas plataformas. Fico feliz que hoje, diversas prestadoras de serviço, como a Netflix, Spotify, Deezer, apesar de oferecem serviços na nuvem, possibilitam ao usuário baixar músicas/vídeos para ouvir/ver off-line, conciliando o melhor dos dois mundos: frequência de lançamentos/atualizações, ao mesmo tempo que mantêm a praticidade do mundo off-line. A principal vantagem do mundo off-line é, como você comentou, o foco: quando abrimos uma página para acessar um serviço Web, acabamos entrando em outras páginas, Facebook, YouTube, etc., e acabamos perdendo o foco facilmente.
          Um abraço e boa sorte no teu caminho como escritor!

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  2. Oi! Post velho, eu sei, mas só descobri essa semana kkkk
    olha, eu baixei todos os arquivos, configurei tudim, mas na hora de montar a imagem para ele iniciar o MS-DOS, aparece uma mensagem de erro no DOSBox, dizendo mais ou menos “the image must be on a host or local drive” e não passa disso não importa quantas vezes eu repita o processo 😦
    Conhece esse problema? Tem como resolvê-lo?

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    1. Oi Keity!
      Tudo bom?
      O imgmount retorna esse erro quando ele não pode encontrar a imagem (“Windows.img”) em C:MS-DOS.
      No post, a imagem “Windows.img” é nosso HDD virtual. C:MS-DOS é onde o DOSBox foi instalado (no caso do post, extraído – não utilizamos a versão “oficial”, mas uma que modifiquei para ter acesso a internet. Você pode usar o instalador oficial e instalá-lo em C:MS-DOS, mas não terá acesso a internet).
      Você pode criar o arquivo de imagem virtual de acordo com o post e mover o arquivo criado de “C:Program FilesBochs-(versão)” para C:MS-DOS ou baixar o arquivo pronto (imagem virtual de 2GB, link disponível no post) e salvá-lo em C:MS-DOS.
      Caso você deseja salvar a imagem em outro local (não C:MS-DOS ou junto com o diretório do DOSBox), você pode informar o caminho completo da imagem entre parenteses. Por exemplo: No comando “imgmount”, usar “C:UsersEduardoDesktopWindows.img” ao invés de “Windows.img”. C:MS-DOS fica subentendido quando informamos apenas “Windows.img”, por que o comando imgmount procura pela imagem no local onde o DOSBox está instalado por padrão. Usarmos “C:MS-DOSWindows.img” ou “Windows.img” é a mesma coisa.
      Espero poder ter ajudado! Abraço!

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  3. Olá Eduardo,
    O link com o Dosbox com acesso a internet não tá funcionando. Poderia corrigi-lo? Véio você é “o cara”, parabéns….

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  4. Eu tenho um notebook 486 com 8mb de ram. Então, não há como instalar o Windows 98, já que ele exige o MÍNIMO de 24mb. Nesse caso, é melhor usar o Windows 95, ou o Windows 3.11? Se for o Windows 95, poderia mandar o link dele na versao osr2 pt-br? Agradeço

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    1. Recomendo muito que você use o Windows 95!
      Além da interface familiar, ele possuí suporte a aplicações de 32-bit (desenvolvidas para Windows NT, que veio a se tornar o Windows 2000 e depois o Windows XP) ao mesmo tempo que mantém a compatibilidade com aplicações DOS/16-bit (desenvolvidas para 3.11).
      Apesar do seu notebook possuir pouca RAM, o processador está dentro dos padrões que o Windows 98 precisa para ser rodado! Logo, se o Windows 98 suporta seu processador, o Windows 95 também deve.
      Eu ainda possuo o CD original em mãos, que meu pai ganhou da empresa que trabalhava quando comprou o nosso primeiro computador, mas não posso disponibilizá-lo.
      Um abraço!

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  5. a versão que dá o problema de dhcp.386 é no windows 3.11. já quando tento instalar o windows 98…no momento de mandar instalar, ele diz que vai fazer uma verificação e fica parado nisso.

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    1. A mensagem aparece após qual tela? Se possível, tira um print screen e posta aqui nos comentários!
      Mas vamos passo-a-passo:
      1 – A internet só funciona se você usar a versão do DosBOX disponibilizada neste post, já que a versão oficial não possui suporte a rede.
      2 – Você instalou o WinPCAP e o configurou conforme o post? Lembrando que é preciso selecionar a placa de rede certa para que a internet funcione no WinPCAP e informar o número correto nas configurações do DosBOX, conforme o post.
      3 – Execute o Windows Update e baixe todas as atualizações importantes. Nas atualizações opcionais, procure por atualizações referentes a sua placa de rede. Pode ajudar.
      Um abraço!

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  6. eu sigo os passos da configuração do ip igual explicado, mas quando tento entrar no windows, ele não entra e me manda uma mensagem de dhcp.386. quando eu removo a placa e os protocolos, ele entra normalmente. não sei o que poderia ser.

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  7. Porque é o seguinte, minha instalação do Win98 ocupa cerca de 200mb a cópia da imagem, sobram 200 acaba faltando um pouquinho na instalação completa. O win 3.11 dá pra instalar direto até, sem imagem no DOSBOX, já fez assim? Eu tentei bootar pelo MSDOS, pelo boot do WINME e do 98 nenhum deles exibe a mensagem de suporte a unidades de grande capacidade, nem mesmo no PC. Eu usei muito Windows 95,98 e ME no pc rsrs lembro demais de todos os passos da instalação. Mas não entendo porque acontece isso no DOSBOX do android somente, tentei inclusive copiar o .conf, o 3.11 funciona perfeito mas o 98 se instalado no PC e copiada a imagem pro celular ele passa da tela de logon e trava numa tela preta no DOSBOX turbo e congela no wallpaper no aDOSBOX. Se se interessar em me ajudar nessa batalha: [E-MAIL REMOVIDO] também sou fã de gambiarras das antigas kkk

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    1. Licht, meu bruxo!
      Desculpa a demora para responder! Estou trabalhando muito e precisei fazer uma pesquisa de algumas sugestões que você me passou, como usar a imagem do Windows 98 no lugar da imagem do MS-DOS. Além disso, precisei estudar como um disco rígido organiza os dados para te passar o por quê não mostrava a mensagem de disco de alta capacidade para ti. E sim: É possível usar um disco rígido de grande capacidade no DOSBox! Para te dar esperanças, vou te mostrar o print da imagem abaixo que eu mesmo realizei:

      Por isso, continue lendo!
      Sobre usar a imagem do Windows 98: Para a instalação do Windows 98 ela funciona e é mais prática que a do MS-DOS, é verdade. Cheguei a editar o post e recomendá-la no passado substituindo a imagem do MS-DOS pela do Windows 98 para instalar tanto o 98 quanto o 3.11, mas ao instalar o Windows 3.11 diretamente no DOSBox, COM ACESSO A INTERNET, o Windows 3.11 iniciava, mas não pedia login (como ocorre quando instalamos suporte a TCP/IP ao 3.11) e, ao logar, todas as janelas se mostravam vazias, sem ícones algum:

      Instalando o MS-DOS e depois o Windows 3.11 sobre ele não ocorria este problema. Provavelmente é devido ao uso da rede, já que o Windows 3.11 é oficialmente suportado pelo DOSBox e pode ser instalado diretamente, não devendo apresentar este problema.
      Para não ter de usar 2 imagens no post (tanto do MS-DOS quanto do Windows 98), decidi continuar recomendando a utilização da imagem do MS-DOS para ambos os casos.
      Sobre os discos de alta capacidade: Não mostrava a mensagem por que discos virtuais criados com o Bochs, ao serem usados com o DOSBox, mostram apenas 504 MB (para mostrar a mensagem, o disco precisa ter, ao menos, 512 MB. Como o FDISK não reconhecia o resto do espaço, não mostrava a mensagem, pensando que o disco possuía apenas 504 MB). Isso não se deve a uma limitação do Bochs, mas sim do DOSBox, que não reconhece discos com mais de 1023 cilindros. Eu atualizei o post disponibilizando a imagem de 2GB que usei no DOSBox e expliquei o por quê deste limite (sim, 2GB é o máximo que o DOSBox suporta!). Recomendo muito você ler o post novamente (eu atualizei também links e algumas instruções para instalação do 9x e do 3.11), usar a imagem disponibilizada de 2 GB e, principalmente, ler a parte onde comentei como o disco rígido organiza os dados, o que é cilindro, trilha, setores (dados que o Bochs passa), etc. Com isso, será mais fácil entender o por quê destas limitações.
      Qualquer dúvida, estou aqui para ajudá-lo! Espero que consiga instalar o 9x no seu Android e lembrando que o 9x no DOSBox é instável, mas é o suficiente para poder brincar um pouco e para você também testar os seus conhecimentos, saber que é capaz. Isso é o que me move a estudar as coisas e acho que você também tem este espírito de querer se superar, de teimosia, de tentar fazer dar certo.
      Boa sorte e um abraço!

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      1. Cara, (sou o Licht Geist) como achei que você não ia mais responder quase desisti, voltei ERAS depois kkkkk mas voltei, troquei de celular duas vezes, mas a vontade de tentar não deixa desistir xD Já baixei a imagem e assim que der vou tentar de novo, se eu conseguir eu JURO que posto um video no youtube com os créditos à você!

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        1. Verdade!
          Demorei para responder o seu comentário por que precisei reproduzir o problema, pesquisar sobre, ler bastante, descobrir a causa, descobrir como resolvê-la e no final explicar tudo de forma que qualquer um que lesse pudesse entender o por quê e como resolver. Gosto de me expressar da forma mais simples possível, tanto para a pessoa quanto está lendo quanto eu possa entender. Não gosto de dizer: “Ocorre por que o Dosbox não reconhece mais que 1023 cilindros.” Ótimo! Mas o que é um cilindro? Por que esta limitação? Quando me deparo com estas perguntas, gosto de destrinchar o assunto, simplificá-lo, atualizar o post (quando necessário) e responder o comentário. (Acho que tenho um pouco do espírito do tio Zangado [YouTube])
          Via seu comentário na lista de moderação e pensava “preciso tirar um fim de semana para pesquisar sobre isso e dar uma resposta”. E lá se foi meu sábado na véspera da resposta do seu comentário. u.u
          Espero que possa gravar o vídeo e ajudar outras pessoas!
          Um abraço!

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  8. Falando em frustrações rsrs Estou tendo problemas pra criar imagens com mais de 500mb, na instalação do dosbox android o sistema acusa problemas por falta de espaço no HD (não sei explicar porque) então resolvi criar uma imagem maior, mas quando tento fazer o fdisk o sistema não faz aquela pergunta sobre suporte a unidades de grande capacidade como era numa instalação normal, aí quando formato o disco fica com um tamanho muito inferior ao real da .img criada, sabe me dizer como solucionar isso?

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    1. o/
      Licht, antigamente o fdisk possuía suporte a unidades de, no máximo, 512 MB (sem suporte a discos de grande capacidade) e no máximo 2 GB com suporte estendido. Não sei o por quê da mensagem não aparecer (você pode tentar usar uma outra imagem de disco, como a do MS-DOS – http://www.mediafire.com/?3c5gxvn25ssmvl8).
      Mas por quê precisa de um disco rígido maior que 500 MB? 400 MB são suficientes para instalar o Windows 98 SE, e 40 MB são suficientes para instalar o Windows 3.11.
      Lembrando que o Dosbox Android é um port, ou seja, ele não foi desenvolvido para Android, apenas adaptado para ele (já que ele é escrito em C++ [Windows]). Como o Dosbox foi desenvolvido levando em conta o Windows, no Android pode apresentar problemas, infelizmente.
      Um abraço!

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  9. Licht, são comentários como os seus que enchem meus olhos e que me fazem ter prazer de escrever aqui no blog 😀
    Amo perder tempo tentando fazer as coisas funcionarem ou tentando aprender como algo funciona, e este post é resultado de dias de pesquisa e frustrações. Fico feliz que pude ajudá-lo XD
    Lembro que na véspera que escrevi este post estava tão emocionado que havia conseguido adicionar suporte a CD ao MS-DOS e usava ele para tudo, hehe. Mas usar apenas uma imagem de boot [Windows 98] (ao invés de 3 [do MS-DOS], como no post) me parece muito mais interessante.
    Um abraço!

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  10. Cara eu vim só pra agradecer o post e dizer que o adaptei para o Dosbox Turbo pra android e funcionou legal (só não toquei na rede), a propósito, se você usar uma imagem do próprio disco de boot do Win98 ou ME pra particionar e formatar é mais prático que a instalação do DOS, MUITO obrigado mais uma vez, me diverti muito fazendo isso o/

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